“Um dos mais influentes psicanalistas da Inglaterra, autor de dez livros e editor da nova tradução da obra de Sigmund Freud (1856-1939), Adam Phillips, mais parece um profeta do que um homem da ciência. Pelo menos essa é a ideia que se tem depois de ler a entrevista que ele concedeu à revista Veja em 12 de março de 2003, “Páginas amarelas”), mas que sete anos depois me parece atualizadíssima as questões erguidas por ele, da qual se extraíram as dez denúncias abaixo numeradas:
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Qual a relação entre o intestino, ansiedade e depressão?
Quem diria que as bactérias presentes no seu intestino poderiam influenciar diretamente na sua felicidade e bem-estar? Pois elas podem!
E você sabe quem são essas bactérias? Conhecidas popularmente como flora intestinal, são populações de bactérias que vivem naturalmente em nosso intestino. Enquanto fornecemos a elas casa e comida, elas nos auxiliam no desenvolvimento do intestino, na proteção contra patógenos (microrganismos que provocam doenças), na síntese de vitaminas, absorção de nutrientes e digestão – relação conhecida como mutualismo. Elas ficam restritas ao intestino graças a uma parede impermeável de células que impede que escapem e caiam na corrente sanguínea.
Intervenções psicológicas em ansiedade, estresse ou depressão são quatro vezes mais eficazes do que medicamentos
- São os resultados do estudo PsicAP que envolveu 1200 pacientes de 28 centros de saúde de cuidados primários, em dez comunidades (Espanha).
- Com o tratamento psicológico 70% dos pacientes se recuperaram, em comparação com 30% de sucesso com os medicamentos.
Como suicídio de funcionária exausta levou à renúncia do presidente de gigante japonesa
O presidente da principal agência de publicidade do Japão anunciou sua renúncia ao cargo após o suicídio de uma funcionária que se dizia física e mentalmente exausta por causa do excesso de trabalho.
As mulheres devem ir para o sofá assim que chegam a casa! Afirma estudo!
As quatro lições que aprendi me esforçando para sair do trabalho todos os dias às 17h
Afinal, fazer hora extra não é sinônimo de eficiência
O especialista em gestão de talentos, Richard Moy, sempre pensou que sair do trabalho às 17h era coisa do passado. Até mesmo nos dias em que já tinha terminado suas tarefas, ficava até mais tarde — só para não pegar mal. Mas aí, mudou para seu emprego atual: uma plataforma online de discussão para programadores. Lá, notou que a maioria dos seus colegas deixavam o escritório no horário regular. Apesar de o hábito parecer estranho para ele, Richard resolveu tentar por uma semana. A experiência foi tão transformadora que ele compartilhou o que aprendeu no site americano The Daily Muse, dedicado a dicas de carreira. Confira:
Confira quantas horas você precisa dormir de acordo com sua idade
A maioria das pessoas sabe que ter uma boa noite de sono é importante, mas poucos passam oito ou mais horas debaixo dos lençóis.
Filhos, trabalho e cansaço: como o estresse familiar atinge principalmente as mulheres
O Brasil segue a tendência mundial, e irreversível, de uma inserção cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho. Com mais mulheres em empregos formais, cresce também o número de famílias chefiadas por elas (entre 2014 e 2015, foram 1,5 milhão a mais e de casais de dupla carreira, ou seja, em que ambos trabalham fora e são responsáveis pelas despesas domésticas). Hoje, cerca de 40% das mulheres contribuem com a renda do lar no Brasil.
A importância do tempo para não fazer nada
Embora em pequenas doses o estresse possa ser benéfico e nos impulsione para a ação e realização de objetivos, quando esse estado é constante e intenso seus efeitos são preocupantes
Os números são impactantes. Dados da International Stress Management Association (Isma) indicam que, no Brasil, 70% dos adultos economicamente ativos sofrem hoje de estresse e quase metade desse contingente sente-se sobrecarregada em razão do trabalho. Brasileiros, aliás, ocupam o segundo lugar nesse ranking pouco atraente dos mais estressados do mundo – perdendo apenas para os japoneses. O quadro tem consequências graves: estudos científicos indicam que o nível de estresse e o estilo de vida da pessoa determinam 60% das doenças que ela pode vir a desenvolver. Especialistas americanos estimam que cerca da metade das internações diárias nos Estados Unidos atualmente é causada por distúrbios direta ou indiretamente decorrentes da sobrecarga, principalmente emocional: são mais de 230 milhões por ano.
Por que estamos todos tão cansados?
Há alguns anos, Anna Katharina Schaffner foi vítima dessa estafa “epidêmica”. Começou com uma certa inércia mental e física – um “senso de peso” em tudo o que fazia, como ela define. Até as tarefas mais simples drenavam sua energia, e concentrar-se no trabalho era cada vez mais difícil.
Mesmo quando tentava relaxar, ela se pegava checando e-mails obsessivamente, como se o alívio de suas tensões fosse chegar a qualquer momento pela caixa de entrada. E com o cansaço vinha um senso de desânimo emocional. “Estava desanimada, desiludida e sem esperança.”