O que a alimentação tem a ver com saúde mental?

Quase 90% de um dos mais importantes moduladores naturais do humor (a serotonina) são produzidos no trato digestivo.

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A resposta é TUDO. Eu me surpreendo de como estudos relacionados à nutrição mais e mais apresentam uma intersecção importante com a área de saúde mental, que é a que eu atuo. Não por acaso, já existe um novo campo da ciência que busca entender como os alimentos impactam a nossa saúde emocional e o nosso humor: a psiquiatria nutricional.

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Como uma dieta equilibrada pode alterar seu humor e evitar até a depressão – Parte 2

Deprimir é inflamar

É difícil dizer não a uma colher de brigadeiro quando alguma coisa vai mal em nossas vidas.

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Em situações de cansaço, fadiga ou preocupação, o organismo parece pedir uma recompensa química, na forma de uma descarga de serotonina, um neurotransmissor responsável por nossa sensação de bem-estar, produzida a partir da ingestão de açúcares e gorduras.

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Como uma dieta equilibrada pode alterar seu humor e evitar até a depressão – Parte 1

Cientistas têm investigado com mais atenção nos últimos dez anos o quanto os hábitos alimentares contribuem para nosso estado mental. Esforço fez surgir, inclusive, uma área nova do conhecimento: a psiquiatria nutricional.

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Dias ruins mexem com nossa cabeça e apetite. Períodos de estresse fazem não apenas o humor oscilar, mas também a fome. Alguns ficam mais famintos. Outros param de comer. É comum associar ansiedade e depressão a transtornos alimentares.

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Mais de 70% dos brasileiros sofrem de estresse: conheça os impactos na saúde bucal

cigarette-923192_1920De acordo com dados da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), 72% dos brasileiros sofrem alguma sequela devido ao estresse, 30% deles tem a doença em um nível grave, conhecido como Síndrome de Burnout. Essa enfermidade afeta o organismo de várias formas, o que causa um impacto direto na saúde bucal.

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Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. alarm-clock-590383_1920

Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

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Saúde.

Há algum tempo, saúde era o estado de não-doença do indivíduo. Mas esse sentido foi ampliado e hoje entendemos que saúde é o estado combinado de bem estar físico, econômico, psíquico e social.

A saúde é influenciada pela nossa genética e pelo nosso organismo, fatores que podem ter relevância até sobre nosso humor e personalidade.

Mas antes de tudo, saúde tem ligação direta com a qualidade de vida das pessoas.

Um dos fatores mais relevantes nesse aspecto é o ambiente onde moramos, trabalhamos, estudamos, nos divertimos, etc. Se nosso habitat natural é saudável, limpo, se nossa alimentação é equilibrada e os alimentos são bem higienizados, praticamos atividades físicas com regularidade, e descansamos o suficiente, temos grandes chances de reduzir o adoecimento e de lidarmos melhor quando ele acontecer.

Atividades físicas reduzem drasticamente as probabilidades de desenvolvermos doenças crônicas, cardíacas, diabetes e pressão arterial alta. Elas ajudam a manter articulações e músculos saudáveis, controlar o peso, reduzir sintomas da depressão e promover o bem estar psicológico, entre tantos outros benefícios. Porém, para colher esses frutos, é preciso regularidade na prática. Exercícios, esportes ou danças devem ser praticados por ao menos uma hora e três vezes durante a semana.

Uma pesquisa da Universidade de Washington aponta que pessoas que se exercitam três ou quatro vezes por semana, apresentam um risco 40% menor de desenvolver Mal de Alzheimer.

Outro estudo, dessa vez da Universidade da Carolina do Norte, aponta que a mesma prática física reduz em 6% o risco de mulheres desenvolverem câncer de mama e entre as praticantes mais ativas, que praticam de dez a dezenove horas de atividades físicas por semana, esse número é reduzido em 30%.

A alimentação é outro fator muito determinante. O consumo excessivo de carne vermelha aumenta drasticamente a probabilidade de câncer no sistema digestivo e, de acordo com a Universidade de Leeds, na Grã Bretanha, aumenta as chances de câncer de mama em mulheres na menopausa. Na contra partida, o consumo regular de alimentos orgânicos, verduras, frutas, legumes, sementes e castanhas, têm impacto direto na prevenção de câncer e do envelhecimento precoce.

Mas há ainda um fator ligado ao ambiente em que vivemos que abrange bem estar social, psíquico, econômico e social e que muitas vezes ignoramos: a qualidade de vida em casa, no lazer, na escola e no trabalho e suas implicações.

Entre os fatores implicativos que anulam a qualidade de vida no trabalho, temos o estresse, que será o assunto do nosso próximo artigo.

texto por Felipe Gonçalvez, consultoria de doutora Deborah Duwe Pastor.